Introdução

Desde que Cristóvão Colombo fez a primeira travessia da ilha de La Gomera (Canárias) para San Salvador (Bahamas), a rota das Canárias para as Caraíbas tem sido a rota mais popular para os velejadores atravessarem o Atlântico de Este (E) para Oeste (W). Atualmente, continua a ser percorrida por um grande número de iates, quer de forma autónoma, quer com o apoio de uma organização como a ARC (Atlantic Rally for Cruisers).

A rota Canárias-Caraíbas é uma navegação oceânica relativamente simples, no sentido em que se efectua normalmente com ventos e correntes favoráveis. No entanto, é essencial escolher a época do ano, a fim de evitar a época dos ciclones no Atlântico Norte. Também é importante escolher a ocasião (janela) de partida das Ilhas Canárias para ter uma situação favorável durante os primeiros dias da travessia.

A rota mais adequada dependerá do porto de destino nas Caraíbas e da evolução da situação meteorológica durante a travessia. Ao zarpar das Ilhas Canárias, teremos inicialmente de descer em latitude até que os ventos alísios se tornem claros e, em seguida, dirigirmo-nos para W. A paragem nas Ilhas de Cabo Verde pode ser uma boa opção, especialmente se tivermos tempo e nos dirigirmos para as ilhas mais a sul das Caraíbas.

Neste capítulo, vamos considerar os seguintes aspectos da travessia do Atlântico à vela desde as Ilhas Canárias até às Caraíbas:

– As Ilhas Canárias, um excelente ponto de partida.

– A época do ano mais adequada.

– O tempo durante a travessia.

– Escolha do itinerário a seguir.

– Escala nas ilhas de Cabo Verde.

– Considerações finais.

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