Travessia do Estreito de Gibraltar num veleiro. Considerações de planeamento.

Introdução

Atravessei o Estreito de Gibraltar, que separa o Oceano Atlântico do Mar Mediterrâneo, em inúmeras ocasiões, o que me permitiu conhecê-lo bem. É sempre uma viagem especial; é preciso estar atento e, mesmo assim, ainda pode trazer surpresas.

Além disso, atravessar o Estreito num veleiro exige um planeamento cuidadoso, tendo em conta múltiplos factores, quer se navegue para leste para entrar no Mediterrâneo, quer para oeste para entrar no Atlântico. Escolher o momento certo para a travessia, um percurso adequado a partir de um bom ponto de partida, com ventos moderados e corrente favorável, são aspetos fundamentais para uma travessia segura.

Os fatores mais importantes a considerar para uma travessia pelo Estreito, que discutiremos em maior detalhe a seguir, são os seguintes:

– Ventos predominantes (leste e oeste).

– Condições do mar.

– Correntes de superfície e marés.

– Possíveis ataques de orcas. Recomendações.

– Percurso a seguir.